Fruto de um decreto federal de 1999, o dia nacional da Mata Atlântica, celebrado em 27 de maio, é uma referência à “Carta de São Vicente”, escrita, no século XVI, pelo padre José de Anchieta: um dos primeiros registros da diversidade das florestas tropicais nas Américas. Ao marcar a importância da conservação de um dos biomas mais biodiversos e, ao mesmo tempo, mais ameaçados do país, a data também traz à baila, neste ano de 2022, a urgência frente a seus impactos globais. A manutenção dos remanescentes florestais de Mata Atlântica presentes, ainda que de forma fragmentada e cada vez mais escassa, em 17 estados brasileiros, abarcando cerca de 72% da população e de 70% do PIB nacional, é fundamental para a produção de alimentos, o fornecimento de energia elétrica, o turismo, o abastecimento de água, a regulação climática.

Serra Fina, Parque de Itatiaia (Rio de Janeiro / Minas Gerais / São Paulo)