Publicado em 23 de janeiro de 2015
Além da restrição da quantidade de água destinada à agricultura, já anunciada nesta semana, o governo de São Paulo pediu à Sabesp que elabore estudos para um plano específico de contingenciamento de água direcionado às indústrias. O objetivo é revisar contratos para fornecimento de água mantidos por grandes consumidores com a estatal. A ideia do governo é incentivar, paralelamente, a adoção de práticas de reúso de água pela indústria, mas os mecanismos não foram definidos.
Enquanto isso, mais de um milhão de pessoas continuam sem água em São Paulo.
Ainda deve demorar dois dias a normalização do abastecimento de água para cerca de 1,2 milhão de pessoas de bairros localizados em parte das regiões oeste e sul de São Paulo, além de Cotia e outros municípios vizinhos (Taboão da Serra, Embu e Itapecerica da Serra). A queda de uma árvore sobre a rede elétrica provocou falta de energia nas estações elevatórias de água João XXIII e Jardim São Luiz, na madrugada de quinta-feira (22). O problema foi sanado, mas de forma parcial.
A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) justificou que “a tensão de energia está tendo oscilações e a previsão é que o abastecimento seja retomado paulatinamente, podendo demorar de 24 a 48 horas”. Segundo a empresa, falta potência para bombear a água, o que está afetando a distribuição.
Entre os bairros que continuam sem receber água estão o Jardim São Luiz, Jardim Ângela, Parque Fernanda e Capão Redondo, envolvendo cerca de 600 mil pessoas. Elas são atendidas pela Estação Elevatória de Água Jardim São Luiz, que teve fornecimento de energia interrompido por volta das 4h e retomado às 10h.
A Sabesp informou que, nesses locais, a água deve chegar às casas aos poucos e haverá maior demora nas que ficam em áreas mais elevadas e distantes das estações. Em Embu Guaçu, a retomada começou por volta das 18h de ontem (22). Lá, o problema atingiu 39 mil moradores.
Fonte: UOL Notícias
Observação: O conteúdo publicado neste espaço tem caráter meramente informativo, não representando, necessariamente, o posicionamento do Milaré Advogados.
]]>