Neste mês, a reunião da Cúpula dos Líderes pelo Clima, liderada pelo presidente americano Joe Biden, trouxe notícias alvissareiras para a área ambiental, com metas ambiciosas para a redução das emissões dos gases de efeito estufa anunciadas por diversas nações. O Brasil marcou presença no encontro ao se comprometer com a eliminação do desmatamento ilegal até 2030 e zerar as emissões até 2050, antecipando em dez anos a meta assumida no Acordo de Paris. Resta-nos, portanto, cada qual com a sua parcela de contribuição, atuar para que essas medidas se façam presentes e tenhamos um mundo mais harmônico e colaborativo.
Independentemente do maior envolvimento das lideranças globais com as questões ambientais, convém lembrar do protagonismo do setor corporativo, sobretudo no Brasil, que vem mostrando total engajamento com as pautas ESG, assumindo compromissos com a redução de emissões, compensações ambientais, logística reversa, economia circular, compliance, entre outras medidas relevantes.
E terminamos abril com uma excelente notícia para o setor de infraestrutura de saneamento com a conclusão do leilão da Cedae, do Rio de Janeiro, cujas licitações superaram as expectativas e levantaram mais de R$ 22 bilhões de reais. Com isso, espera-se a universalização dos serviços de água e esgoto até 2033, beneficiando, dessa forma, toda a população fluminense.
Com os dados ainda alarmantes da pandemia, impossível passar ileso diante de tantas vidas que se foram. Continuo manifestando minhas condolências e solidariedade às famílias, desejando sempre a todos nós as maiores esperanças.
Édis Milaré
