Por Julia Crauford
De 18 a 20 de maio, foi realizado o Congresso Mercado Global de Carbono – Descarbonização & Investimentos Verdes no Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, o qual tive a oportunidade de acompanhar pelo escritório no formato online. Sob o patrocínio do Banco do Brasil e da Petrobrás, e com o apoio institucional do Banco Central do Brasil, do Ministério do Meio Ambiente e do Governo Federal, o evento buscou conectar lideranças de diferentes setores e corporações, nacionais e internacionais, a fim de traçar estratégias corporativas e orientar políticas públicas que atualmente impulsionam a economia verde no Brasil.
A partir dos 24 (vinte e quatro) painéis apresentados, mais de 100 (cem) especialistas compartilharam cases e projetos de inovação e tecnologia para que o Brasil se torne um exportador de energia verde para o mundo e caminhe para a neutralidade em emissões de gases de efeito estufa.
Dentre as perspectivas de bioenergia ilustradas durante o evento e exposição do panorama global do Mercado Global de Carbono, revelou-se a pretensão – tanto no âmbito público como privado – de o País se tornar um dos principais exportadores de crédito de carbono, haja vista o seu atrativo potencial de exploração de recursos por meio do necessário manejo sustentável.
Certo é que o presente tema vem ganhando força no país após a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 26), realizada em Glasgow em 2021, e as discussões verificadas no evento não apenas reforçaram a sua importância, mas demonstram a necessidade de criação de instrumentos que resultem na redução de emissões atmosféricas que contribuam com a mitigação dos impactos causados pelas mudanças climáticas globais.
