O Hidrogênio Verde representa uma nova fronteira na produção de energia limpa e vem sendo considerado o combustível do futuro, uma fonte alternativa para a redução dos gases de efeito estufa (GEE). Porém, diversas complexidades e desafios precisam ser enfrentados para garantir sua viabilidade e eficácia. Para entender tudo o que envolve esse tema, conversamos hoje, dia 2, no programa da Escola Milaré de Direito do Ambiente, no Youtube, com o doutor Fernando Tobal Berssaneti, coordenador da Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e que vem trabalhando com processos de certificação desse produto na Fundação Carlos Alberto Vanzolini.
Em sua explanação, o professor abordou os desafios para desenvolver um sistema de certificação adequado para a sua produção, bem como regras para armazenagem e transporte, levando em conta o potencial inflamável do hidrogênio e os custos substanciais associados à fabricação de tanques compósitos. Também analisou a produção do combustível em outros cenários, com destaque para a Europa e Japão, ressaltando vantagens e pontos críticos.
O docente ainda trouxe à tona uma notável pesquisa em progresso sob a chancela da USP que visa a produção do hidrogênio verde utilizando o etanol de segunda geração, a partir da cana-de-açúcar, como a biomassa.
Para concluir, o especialista destacou a importância do país explorar eficazmente toda a energia já existente, evitando o desperdício. Em síntese, a interseção da ciência, sustentabilidade e o uso responsável da energia foram os pilares deste relevante bate-papo.
Conduzido por nossa Leading Lawyer Maria Clara Rodrigues Alves Gomes, o programa de hoje foi informativo e enriquecedor, desvendando muitas complexidades sobre este tema. E agora queremos ouvir de você! Quais são suas opiniões sobre o potencial do Hidrogênio Verde? Você acredita que essa seria a grande revolução na produção de energia limpa? Deixe seus pensamentos nos comentários e participe desta discussão.
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